sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Pra você!


De desejo somos
A vida, sem nome, sem memória, estava sozinha. Tinha mãos, mas
não tinha em quem tocar. Tinha boca, mas não tinha com quem
falar. A vida era uma, e sendo uma era nenhuma.
Então o desejo disparou sua fl echa. E a fl echa do desejo partiu
a vida pela metade, e a vida tornou-se duas.
As duas metades se encontraram e riram. Ao se ver, riam; e
ao se tocar, também.
T A

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