quarta-feira, 25 de agosto de 2010
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Cavernas
Estalactites descem do teto. Estalagmites crescem do chão. São cristais frágeis, nascidos da transpiração da rocha, no fundo das cavernas que a água e o tempo escavaram nas montanhas. As estalactites e as estalagmites estão há milhares de anos se procurando na escuridão, gota após gota, umas descendo, outras subindo. Algumas vão demorar um milhão de anos até se tocarem. Não têm pressa.
(Devemos agir assim....sem pressa........deixar acontecer ! )
Pra pensar !!!!
Como pudemos?
Ser boca ou bocado, caçador ou caçado. Essa era a questão.
Merecíamos é desprezo, no máximo pena. Na intempérie
inimiga, ninguém nos respeitava e ninguém nos temia. A noite e
a selva nos causavam terror. Éramos os bichos mais vulneráveis
da zoologia terrestre, fi lhotes inúteis, adultos de nada, sem garras,
nem grandes presas, nem patas velozes, nem olfato longo.
Nossa primeira história nos perde na neblina. Pelo que parece,
estávamos dedicados a partir pedras e repartir porradas e nada
mais.
Mas a gente até que pode se perguntar: Será que não fomos
capazes de sobreviver, quando sobreviver era impossível, porque
soubemos nos defender juntos e juntos compartilhar a comida?
Esta humanidade de agora, esta civilização do salve-se quem puder
e cada na sua, teria durado algo mais que um instantinho neste
mundo?
Ser boca ou bocado, caçador ou caçado. Essa era a questão.
Merecíamos é desprezo, no máximo pena. Na intempérie
inimiga, ninguém nos respeitava e ninguém nos temia. A noite e
a selva nos causavam terror. Éramos os bichos mais vulneráveis
da zoologia terrestre, fi lhotes inúteis, adultos de nada, sem garras,
nem grandes presas, nem patas velozes, nem olfato longo.
Nossa primeira história nos perde na neblina. Pelo que parece,
estávamos dedicados a partir pedras e repartir porradas e nada
mais.
Mas a gente até que pode se perguntar: Será que não fomos
capazes de sobreviver, quando sobreviver era impossível, porque
soubemos nos defender juntos e juntos compartilhar a comida?
Esta humanidade de agora, esta civilização do salve-se quem puder
e cada na sua, teria durado algo mais que um instantinho neste
mundo?
Pra você!
De desejo somos
A vida, sem nome, sem memória, estava sozinha. Tinha mãos, mas
não tinha em quem tocar. Tinha boca, mas não tinha com quem
falar. A vida era uma, e sendo uma era nenhuma.
Então o desejo disparou sua fl echa. E a fl echa do desejo partiu
a vida pela metade, e a vida tornou-se duas.
As duas metades se encontraram e riram. Ao se ver, riam; e
ao se tocar, também.
T A
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
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